Precisamos falar dos pets de personalidade “grude”. Sabe aqueles “sombrinhas” que vivem colados na gente? Pois é, humanos que também são do tipo “grude” geralmente apreciam um cão ou gato colado, mas se a pessoa é independente e já não aprecia um “grude” humano, grandes são as chances de achar que o amor e a demanda por proximidade e contato físico pelo peludo colado é um pouco demais para ela!
Colados ou soltos, cada um é o que é, cada um tem sua necessidade emocional e assim também funciona com nossos pets. Comecemos por identificar e aceitar suas personalidades. Daí sim, podemos pensar naquilo que pode ser lapidado (não mudado), afinal, “grude” demais pode, sim, levar o pet ao sofrimento. É tão agradável, tão seguro e tão acolhedor estar colado no humano que, na ausência dele, eles se desesperam.
Assim, já vai a primeira dica: se, além de colado em você, seu pet demonstra perturbação quando separado de você (late ou mia repetidamente, destrói objetos especialmente localizados no entorno da porta de saída, faz xixi e/ou cocô fora do lugar, lambe-se excessivamente…), busque ajuda, pois além de grude ele tem problemas de separação. Há terapia para estes casos e, se nada for feito, eles pioram e muito!
Seu pet é do tipo “solto” ou “colado”? E você, tá feliz com o estilo dele? Esses e outros assuntos são sempre muito bem-vindos no atendimento comportamental. Ainda que seu pet não tenha problemas de separação, sendo ele grude, agir visando manter uma relação equilibrada com ele evitando extremos de personalidade é o melhor caminho. Assim, converse com um consultor ou vet comportamental!